com Necessidades Educacionais Especiais  
  
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Orientações Gerais

Nesta página você encontra princípios que facilitam a aprendizagem e tornam o ensino mais proveitoso, essas dicas foram retiradas do livro “Educação da Criança Excepcional” (Samuel Kirk e James Gallagher / 1996). Essas ações podem ser realizadas diariamente e auxiliam o processo de ensino-aprendizagem de todas as crianças principalmente as com necessidades educacionais especiais.

  1. Deixe que a criança experimente o sucesso. Organize assuntos e métodos que levem a criança á resposta certa. Forneça dicas quando necessário. Diminua as escolhas das respostas. Leve á escolha certa reformulando a questão ou simplificando o problema. Nunca deixe a criança fracassar, leve-a até o sucesso.
  2. Ofereça “feedback”. A criança e deve saber quando respondeu corretamente. Se a resposta está incorreta diga á criança, mas faça com que esteja a um passo de encontrar a resposta certa. As lições devem ser planejadas de modo que a criança tenha feedback imediato sobre a exatidão da resposta.
  3. Reforce as respostas corretas. O reforço deve ser imediato e claro. Pode ser tangível, como brindes ou alimentos, ou vir sob a forma de aprovação social e satisfação de vencer um jogo.
  4. Encontre o nível ideal para a criança trabalhar. Se o assunto for fácil demais, não será um desafio para a criança se esforçar ao máximo; se for muito difícil, ela sentirá o fracasso e a frustração.
  5. Proceda de modo sistemático. As aulas devem ter uma seqüência, onde o conhecimento mais básico e necessário antecede o assunto mais difícil.
  6. Passe o mais lentamente possível de uma etapa para a outra para facilitar a aprendizagem.
  7. Proporcione transferência positiva de conhecimento de uma situação para outra. Isto é facilitado ajudando-se a criança a generalizar de uma situação para outra. Quando se apresenta o mesmo conceito com várias colocações e relações, a criança pode transferir os elementos comuns a cada uma delas.
  8. Repita as experiências o suficiente para desenvolver a superaprendizagem. Os deficientes mentais parecem necessitar mais repetições de uma experiência ou de uma associação para retê-las.
  9. Prefira espaçar as repetições do assunto no tempo a acumular as experiências num curto espaço de tempo. Quando apresentar um novo conceito, volte a ele inúmeras vezes e em novos ambientes, não como um adestramento, mas como transferência para uma nova situação.
  10. Nos estágios iniciais de aprendizagem, associe constantemente um estímulo ou uma pista e somente uma resposta. Não diga á criança: “Algumas vezes esta letra é pronunciada a e outras ah”. Ensine apenas um som por vez até que esteja superaprendido; só depois ensine o outro som como uma configuração diferente em um novo ambiente. Se a criança tiver de vacilar entre duas respostas, ficará confusa.
  11.  Motive a criança para um esforço maior. Através do reforço e da satisfação de ser bem-sucedida; da variação na apresentação dos assuntos; do entusiasmo por parte do professor e da duração ideal das aulas.
  12. Limite o número de conceitos apresentados em qualquer período. Não confunda a criança tentando fazer com que aprenda coisas demais de uma só vez. Introduza o assunto novo somente após o velho ter se tornado familiar.
  13. Organize o assunto com dicas adequadas para chamar a atenção. Organize o assunto de modo a dirigir a atenção do aluno, para que ele aprenda a observar as dicas da situação que facilitarão o aprendizado e ignore os fatores relevantes.
  14. Ofereça experiências de sucesso. Os deficientes mentais educáveis que fracassaram muitas vezes desenvolvem baixa tolerância á frustração. O melhor modo de lidar com esses problemas é organizar um programa diário, oferecendo ás crianças tarefas em que se sairão bem, a longo ou á curto prazo.Assim, um professor deve, cuidadosamente, fazer com que a criança não apenas não fracasse, mas também experimente e conheça o sucesso.

    O uso do questionamento indutivo quando se apresenta as atividades de instrução, leva a criança a informar sobre o evento ou as situações que está estudando.
    Há um processo de cinco etapas nesse modelo que funciona assim:

    • Rotular. Perguntas que identifiquem o que deve ser estudado ou explorado (O que está na figura? É um cachorro grande.)
    • Detalhar. Perguntas que tragam á tona as características específicas do evento. (O que você pode dizer a respeito do cachorro? É um cachorro marrom, grande, que está abanando o rabo.)
    • Inferir. Perguntas que tragam á tona a conclusão baseada nas características disponíveis. (Por que o cachorro está abanando o rabo? Seu dono vai lhe dar comida.)
    • Predizer. Perguntas que extraiam respostas da inferência, quando dadas maiores informações. (O que aconteceria se o dono não lhe desse comida? O cachorro ficaria bravo e latiria para ele.)
    • Generalizar.Perguntas que provoquem respostas aplicáveis a uma regra geral, baseando-se na informação disponível. (Como deveríamos tratar os cachorro? Não devemos provoca-los principalmente os grandes.)

 
 

Site Idealizado por Ketilin Mayra Pedro, estudante do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia (Unesp-Bauru).

Orientação: Profª Drª Eliana Marques Zanata.