Angelina Del Bello da Silva - E.E. Cultura e
Liberdade - Pompéia
Antônio Lopes da Cruz – E.E. José Ambrósi dos
Santos – Oscar Bressane
Érica Elaine Porto – E.E Ruth Mamed de Godoy – Rosália/SP
Maria G. Freitas - E.E. Benito Martinelli – Marília/SP
Nelcimara Magosso
Alves - E.E. Dr. Cláudio de Souza – Lutécia/SP
Silvia Valentim Damaceno - E.E. Dr. Cláudio de Souza – Lutécia/SP
Pesquisa sobre efeito estufa numa visão interdisciplinar
: Física , Biologia e Química
O QUE É OZÔNIO
O ozônio (O3), é um é um gás instável, diamagnético, com PE 112°C. É uma forma alotrópica do oxigênio, constituído por três átomos unidos por ligações simples e duplas, sendo um híbrido de ressonância com comprimento médio de ligação de 1,28 A°, formando um ângulo de 116° 49’. O ângulo de ligação determinado experimentalmente está de acordo com o previsto pelo modelo RPECV (120°). é um agente oxidante extremamente poderoso, mais fraco apenas que o F2 reagindo muito mais rapidamente O2 . Sua alta reatividade o transforma em elemento tóxico capaz de atacar proteínas e prejudicar o crescimento dos vegetais. É um gás à temperatura ambiente, de coloração azul-pálida, devido á intensa absorção de luz vermelha, atingindo coloração azul-escura quando transita para o estado líquido, situação em que adquire propriedades explosivas.
COMO O OZÔNIO É PRODUZIDO?
é produzido naturalmente na estratosfera pela ação fotoquímica dos raios ultravioleta sobre as moléculas de oxigênio. Esses raios são suficientemente intensos para separar os dois átomos que compõem a molécula de O2 produzindo assim o oxigênio atômico.
A produção de ozônio é realizada numa etapa imediatamente posterior, resultando da associação de um átomo de oxigênio e uma molécula de O2 na presença de um catalizador.
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CAMADA DE OZÔNIO
O ozônio, situado a uma altura entre
25 e 30 km de altitude, protege contra a ação nociva dos raios ultravioleta,
deixando passar apenas uma pequena parte deles, que se mostra benéfica.
esquema da camada de ozônio Veja como está o buraco da camada de ozônio na Antártida
!
As radiações eletromagnéticas são o veículo utilizado pelo sol para transportar a energia para nosso planeta. O sol não envia apenas as duas radiaçòes mais úteis, a infravermelha e a visível, mas também uma mistura de radiações, algumas delas nocivas à vida. A energia do sol é parcialmente absorvida e refletida pela atmosfera pois, se ela chegasse totalmente à superfície do planeta, não existiria vida na Terra.
Como se forma a
Camada de Ozônio?
O oxigênio molecular das altas
camadas atmosféricas é atacado pelos raios ultravioletas procedentes do Sol e
divide-se em oxigênio atômico.Um átomo de oxigênio pode se unir a uma molécula
de oxigênio para formar o ozônio. Em condições normais, o equilíbrio entre as
quantidades de oxigênio e ozônio e a intensidade das radiações mantém-se
perfeito.
A
camada de ozônio é uma "capa" desse gás que envolve a Terra e a
protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação
ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século,
devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados
produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC),
um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.
Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à
Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.
Nas
últimas décadas tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim,
o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a
população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC,
devido à dificuldade de se substituir esse gás ,principalmente
nos refrigeradores, fêz com que o buraco continuasse
aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. Um exemplo do fracasso na
tentativa de se eliminar a produção de CFC foi a dos EUA, o maior produtor
desse gás em todo planeta. Em 1978 os EUA produziam, em aerossóis, 470 mil
toneladas de CFC, aumentando para 235 mil em 1988. Em compensação, a produção
de CFC em outros produtos, que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para
540 mil em 1988, mostrando a necessidade de se utilizar esse gás em nossa vida
quotidiana. É muito difícil encontrar uma solução para o problema. De qualquer
forma, temos que evitar ao máximo a utilização desse gás, para que possamos
garantir a sobrevivência de nossa espécie.
A
região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa
região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de
ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos
raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que
toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do
planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do
ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na
Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá
acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.
Raios
ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente
acima do extremo violeta do espectro da luz visível. O comprimento de onda dos
raios ultravioletas varia de 4,1 x 10-4 até 4,1 x 10-2 mm,
sendo que suas ondas mais curtas são as mais prejudiciais.
A radiação ultravioleta pode ser separada em três
partes: a radiação UV-A, que se estende desde 320 a 400 nanômetros (nm); a radiação UV-B, que vai de 280-320 nm; e a radiação UV-C, que vai de 280 a comprimentos de
onda ainda menores. O UV-C é totalmente absorvido na atmosfera terrestre, e por
isto não é de maior importância para medidas feitas da superfície da Terra.
O UV-A é importante, porque não é absorvido
pela atmosfera, a não ser por espalhamento nas moléculas e partículas, e
porque tem efeitos sobre a pele humana. A radiação UV mais importante, sem
dúvida, é a UV-B. Esta radiação é absorvida na atmosfera pelo ozônio, na
estratosfera. A pequena quantidade que passa pela atmosfera e atinge a
superfície é muito importante, porque excessos desta radiação causam câncer de
pele, e são a grande preocupação dos médicos dermatologistas.
Como a camada de ozônio está ainda diminuindo, e vai continuar assim
por mais algumas décadas, acredita-se que o UV-B vai aumentar sua intensidade
no futuro. É por isto que as medidas de UV-B, em diversas situações e em vários
sítios, é considerada tão importante. Já existe tecnologia adequada para se
medir o UV-B.
Instrumento que mede a radiação UV-B em vários canais importantes do
espectro, permite estudos da camada de ozônio e do Buraco na camada de ozônio,
e da radiação UV-B.
Um dos
objetivos do estudo é divulgar o índice de UV-B, que é um número sem dimensões
que visa definir quantitativamente se o sol está forte ou fraco. É um número de
0 a 16. No inverno, em S.Paulo, por exemplo, o índice é da ordem de 5, e no verão da ordem de 12.
As
moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude
média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde
os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram
as partículas de CFC (ClFC)
liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).
A
reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se
liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro
passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por
outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz
solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos
de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são
produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de
combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a
de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada,
destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos
automóveis.
Em
todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil
pode atingir a Europa devido a correntes de convecção. Na Antártida, por sua
vez, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre
e, assim, formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes
atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a
estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas
de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em 1988, foi constatado que
na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes
maior que em qualquer outra parte do mundo.
No
Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de
acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto de Pesquisas
Espaciais). O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978
e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca
produção de CFC no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No
Brasil apenas 5% dos aerosóis utilizam CFC, já que
uma mistura de butano e propano
é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.
EFEITO ESTUFA
A atmosfera da Terra é constituída de gases que permitem a passagem de
radiação solar, e absorvem grande parte do calor emitido pela superfície
aquecida da Terra.Esta propriedade é conhecida como efeito estufa.Graças a ela,
a temperatura média da superfície do planeta mantém-se em cerca de 15°C.Sem o efeito estufa a temperatura média da Terra seria de
18°C abaixo de zero, ou seja, ele é responsável por um aumento de
33°C.Portanto, é beneficio ao planeta, pois cria condições para a existência de
vida.
Quando se alerta para riscos relacionados com o efeito estufa, o que está em
foco é sua possível intensificação causada pela ação do homem, e a conseqüência
dessa intensificação para o clima da Terra.A hipótese da intensificação do
fenômeno é muito simples, do ponto de vista da física: quanto maior for a concentração
de gases,maior será o aprisionamento do calor, e
conseqüentemente mais alta a temperatura média do globo terrestre.
Conseqüências : Seca;Aumento do nível do mar,pelo
degelo;mudança do tempo que ficará ao seu extremo.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg
instalou em setembro, a Comissão Interministerial sobre Mudança Global
do Clima que deve ser o foco para a conciliação de pontos de vista setoriais
relativos às políticas públicas que afetam a emissão pelo Brasil de gases de
efeito estufa.
Ele espera contar com a colaboração de personalidades que vem trabalhando com
relevo neste setor, caso do consultor Fabio Feldman, presente à solenidade. A
mudança global do clima é o resultado do aumento pela ação humana da
concentração na atmosfera. dos chamados gases de
efeito estufa, o que provocou o aumento de cerca de meio grau Celsius na
temperatura média da superfície do planeta. A comissão pretende, em conjunto
com a
sociedade implementar ações destinadas a reduzir o total de
emissões no país.
1-A TERRA E O SOL
A causa fundamental de todas as situações
meteorológicas na Terrra é o Sol e a sua posição em
relação ao nosso planeta, não devendo entender-se por isto as variações
estacionais que ocorrem ao mesmo tempo que a Terra
progride na sua órbita anual. A energia calorífica fornecida pelo Sol afeta
diretamente a densidade do ar (o ar quente é mais leve do que o ar frio),
provocando assim todos os gradientes de pressão importantes que causam o
movimento do ar numa tentativa para minimizar a distribuição deles. O movimento
constante da atmosfera depende, assim, do balanço de energia, fator que temos
de considerar sob dois aspectos: o balanço, ou "orçamento", entre a
Terra e o espaço, porque este determina a temperatura média da atmosfera, e o
balanço, ou "orçamento", no seio da atmosfera em si, porque este é a
causa fundamental das condições meteorólgicas.
2-
O "orçamento" Terra-espaço: ganhos
O Diagrama abaixo mostra o balanço da radiação na Terra
Todos os
"orçamentos" são uma questão de receita e despesa ou de entradas e saídas.
Neste caso, as entradas são a radiação recebida do Sol e as saídas são a perda
de radiação pela Terra. A prazo longo, estas quantidades deveriam
equilibrar-se, mas no decurso da história da Terra é sabido que deve ter havido
pequenos desequilíbrios, como evidenciam as ocorrências de idades do gelo.
O Sol emite radiação de onda curta a uma razão que varia pouco, pelo que é
designada constante solar. Esta emissão fornece a energia para toda a vida
natural e movimentos no nosso planeta. Quando atinge a Terra a
radiação solar é refletida, retrodifundida e
absorvida por várias componentes: 6% é retrodifundida
para o espaço pelo próprio ar, 20% é refletida pelas nuvens e 4% pela
superfície do Globo. Deste modo, 30% da radiação perde-se para o planeta por estes
processos, que coletivamente constituem o albedo. As nuvens absorvem 3% da
radiação solar restante, ao passo que o vapor de água, as poeiras e outros
componentes no ar contam para mais 16%. O resultado de todas estas
interferências atmosféricas é garantir que apenas 51% da
radiação solar incidente atinja verdadeiramente a superfície do Globo.
Esta quantidade é apenas uma média e dissimula na quantidade de radiação solar
que chega ao solo em diferentes pontos do planeta. Porque a Terra é esférica,
as regiões tropicais são atingidas por três vezes mais radiação solar do que as
regiões polares. Além disso, devido à distribuição da nebulosidade, as regiões
equatoriais recebem somente mais metade da radiação solar do que a recebida
pelos desertos quentes e secos da Terra, onde cerca de 80% da radiação total
penetra na atmosfera atinge o solo. E nas latitudes médias nubladas a radiação
solar recebida no solo é somente um terço da que se encontra nos desertos.
3-O
"ORÇAMENTO" TERRA-ESPAÇO: PERDAS
A entrada da radiação solar tem de
ser equilibrada por uma saída de calor enviado pela Terra, o que resulta de
radiação pela atmosfera.
Ao contrário da radiação de onda curta, a radiaçào da
Terra ocorre sob a forma de onda longa e é por isso muito mais absorvida pelo
vapor de água e dióxido de carbono existentes na atmosfera. Da radiação emitida
pelo globo terrestre (a parte sólida da Terra), cerca de 90% é absorvida pela
atmosfera, que irradia cerca de 80% de novo para o solo. Deste modo, a
atmosfera atua como uma cobertura ou como o vidro de uma estufa, e daí o
chamado efeito estufa. Como resultado, apenas uma pequeníssima
quantidade de radiação terrestre se escapa diretamente para o espaço.
4-
O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
O problema é que nós, os humanos, estamos adicionando cada vez mais dióxido de
carbono na atmosfera ao queimarmos combustíveis fosséis
para obter energia. Nós também temos adicionado gases de efeito estufa que não
estão presentes naturalmente na atmosfera (Óxido nitroso e o CFC). E ainda, nós
continuamos a cortar milhares e milhares de árvores por dia, fazendo com que
elas fiquem incapazes de retirar o dióxido de carbono do ar e substituí-lo por
oxigênio.
Tudo isso faz com que cada vez mais menos radiação seja emitida de volta para o
espaço. Quanto mais dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa ficarem
presentes no ar, mais radiação ficará sendo emitida de volta para a Terra.
Quanto mais isto acontecer mais a Terra irá ficar quente. E se a temperatura
global mudar um pouquinho, isto poderá acarretar em uma série de problemas que
serão discutidos no item consequências.
CONSEQUÊNCIAS
Uma das consequências
que o aumento do efeito estufa irá causar é o crescimento da temperatura global
da Terra, isto ainda não está provado mas existem
fortes indícios de que este aumento da temperatura irá acontecer (ou está
acontecendo), e se isso vier ocorrer poderá surgir na Terra uma série de
fenômenos catastróficos, como eu irei explicar logo em seguida.
OBS: Estas previsões são as mais pessimístas e
catastróficas possíveis, mas que nós não podemos deixar de lado.
SECA
Um dos efeitos do aquecimento global da Terra poderá
ser a seca. Quando a temperatura aumentar, a água irá se aquecer rapidamente.
Em alguns lugares, onde não chove muito normalmente, a vida vegetal acaba por
depender de lagos e rios para sobreviver. E quando a temperatura aumentar, a
água nesta área irá evaporar e a seca irá acontecer. A vida vegetal começará a
morrer e consequentemente irá existir poucas plantas
para retirar o dióxido de carbono do ar. Isto poderá fazer com que várias
colheitas sejam destruídas e a fome ou a sede comecem
a atacar as pessoas mais carentes. E não para por aí, poderá também fazer com
que o efeito estufa se agrave mais ainda.
AUMENTO DO NÍVEL DO
MAR
Enquanto em algumas áreas irá faltar água, outras irão
ter água demais. Outro efeito do aquecimento global da Terra será o aumento no
nível do mar. Quando se esquenta (acima dos 0 graus
Celsius), é um fato que o gelo irá derreter. Se a temperatura da Terra aumentar
nas regiões polares, grandes quantidades de gelo irão derreter, fazendo com que
toda essa água vá direto para os oceanos. Toneladas e mais toneladas de gelo
ficarão derretidas se a Terra aquecer o suficiente para isso, o que irá causar
um aumento drástico no nível do mar. Cidades costeiras ficarão submersas,
destruindo assim muitos imóveis e estruturas, o que irá custar milhões para as
companhias de seguro. E se todas essas pessoas que moravam nessas regiões que
ficaram submersas mudarem de uma vez para o interior do continente; isso poderá
acarretar em uma falta de espaço muito grande para poder alojar todos os que
foram prejudicados por este aumento no nível do mar.
O EXTREMO
Outro efeito do
aquecimento global da Terra será o tempo que ficará ao seu extremo. Mudança na
temperatura significa a mudança significativa do tempo em muitos lugares.
Quanto mais o tempo fica quente mais características tropicais se estabelecem
sobre o mesmo. O tempo começará a ficar cada vez mais violento; este aumento da
temperatura irá intensificar os ventos, a chuva e as tempestades.
Alguns efeitos do aquecimeto global eu acabei não
incluindo nesta página, e de fato eu apenas ilustrei três desses possíveis
efeitos, mas isso não significa que só existam esses três. Existem outros fatos
que poderão ocorrer como o aumento dos preços de produtos, mudança no valor das
terras, o desaparecimento de colheitas inteiras... etc.
Muitos animais serão totalmente extintos, porque esta mudança no tempo está
acontecendo muito rapidamente o que não havia ocorrido em nenhuma outra época.
Animais encontrarão suas casas desaparecendo rapidamente quando as árvores não
conseguirem mais sobreviver as mudanças de temperatura
ou de humidade. Animais também se encontrarão em
condições desfavoráveis à sobrevivência, novamente por causa da mudança na
temperatura e na humidade. Portanto você pode ver que
existem muitas outras consequêcias que poderão ocorrer
na Terra se a temperatura do globo continuar aumentando.
CLIMA (IMAGENS)
Estas imagens foram obtidas pelo projeto CoVis, que
tinha o objetivo de monitorar o aumento da temperatura global da Terra, todas
as imagens são do ano de 1987.
CHUVA ÁCIDA
As industrias
químicas e as centrais térmicas jogam na atmosfera produtos contaminadores,
como os gases dióxido de enxofre e monóxido de nitrogênio os quais, com a ajuda
do ozônio das camadas baixas da atmosfera, oxidam-se e, com a umidade da chuva,
convertem-se em ácidos que se espalham pela terra, águas, árvores, plantações.
O solo perde a fertilidade e os animais terrestres, aquáticos e aves,
acostumados com ambientes limpos não se adaptam a esses terrenos que perdem sua
vegetação natural.Quais os efeitos da chuva ácida sobre a saúde? Suspeita-se da
existência de riscos indiretos para a saúde humana, causada por metais como
chumbo, cobre, zinco, cádmio e mercúrio, liberados dos solos e sedimentos por
causa do aumento da acidez. Esses metais podem atingir as águas subterrâneas, rios,
lagos e correntes usadas para a provisão de água potável e ser introduzidos nas
cadeias alimentares que chegam ao homem. Deste modo, o homem pode apresentar
sérios problemas neurológicos após anos de ingestão de água de chuva não
tratada ou através do peixe contaminado por metais pesados. Quais os efeitos da
chuva ácida sobre o solo e a vegetação? A solubilidade de metais potencialmente
tóxicos como o alumínio, manganês e cádmio são dependentes do pH e aumentam
rapidamente com a diminuição do pH da solução do solo. O alumínio é fitotóxico e causa prejuízos ao sistema de raízes,
diminuindo a habilidade das plantas para absorver os nutrientes e a água do
solo, afetando o crescimento das sementes e a decomposição do folhedo, e interagindo sinergisticamente
com os ácidos para aumentar o prejuízo às plantas e aos ecossistemas aquáticos.
Outro efeito líquido sobre a vegetação é a redução no seu crescimento ou, no
pior caso, a morte, devido não só à lixiviação dos nutrientes como o magnésio e
o potássio pelo percolado ácido, mas também por causas secundárias afetando a
planta enfraquecida. Quais os efeitos da chuva ácida sobre os ecossistemas
aquáticos? Um lago ou uma represa acidificados parece limpos e cristalinos, mas
não contém vida. Os seres vivos são afetados não só pela acidez da água em si,
que interfere em seus processos fisiológicos, mas também pela solubilização e
mobilização de metais tóxicos à vida aquática. Em geral, à medida que o pH da
água se aproxima de 6,0, algumas espécies de
crustáceos, insetos e plânctons começam a desaparecer. Em pH próximo a 5,0, ocorrem variações mais significativas na comunidade
planctônica, algumas espécies de musgos e plânctons começam a proliferar e
inicia-se uma progressiva perda de algumas populações de peixes menos tolerantes
à acidez. Abaixo de pH 5,0, a água é relativamente
desprovida de peixes, e o fundo do lago é recoberto com detritos orgânicos, já
que as bactérias têm suas funções prejudicadas em ambientes ácidos, o que
provoca uma redução na taxa de decomposição de matéria orgânica e um
conseqüente aumento de detritos na água. A interferência na ciclagem de
nutrientes é a principal conseqüência da alteração das comunidades de microdecompositores. Quais os efeitos da chuva ácida sobre
os materiais? A chuva ácida acelera a corrosão da maior parte dos materiais
empregados na construção de edifícios, pontes, represas, equipamentos
industriais, redes de canalização de água, depósitos de armazenamento
subterrâneos, turbinas hidrelétricas e cabos elétricos e de telecomunicações.
Pode também desgastar e descolorir monumentos antigos, prédios históricos,
esculturas, ornamentos e outros objetos culturais importantes. A pintura dos
automóveis, o concreto e o vidro das edificações também se deterioram
rapidamente com a acidez da chuva.
Essa poluição não afeta apenas a
vizinhança da indústria que a produz, mas é levada a grandes
distâncias pelo vento, o que torna seus efeitos imprevisíveis.
A chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrôgenio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.
SAÚDE:
A
chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem
alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
Prédios, casas, arquiteturas: A chuva
ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas,
edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas etc.
Lagos: Os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito
da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua
vida.
Desmatamentos: A chuva ácida faz
clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas
árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva
ácida e morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem
destruir florestas.
Agricultura: A chuva ácida afeta as
plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais
rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
-Conservar energia
-Transporte coletivo
-Utilização do metrô
-Utilizar fontes de energia menos poluentes
-Purificação dos escapamentos dos veículos
-Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.
ILHAS DE CALOR
É um fenômeno climático que ocorre nos centros das grandes cidades devido aos
seguintes fatores:
Elevada capacidade
de absorção de calor de superfícies urbanas como o asfalto, paredes de tijolo
ou concreto, telhas de barro e de amianto...
Falta de áreas revestidas de vegetação.
Impermeabilização
dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiro e galerias, o que reduz o
processo de evaporação.
Concentração de
edifícios, que interfere na circulação dos ventos. Poluição atmosférica que
retém a radiação do calor, causando o aquecimento da atmosfera ( Efeito estufa)
Utilização de
energia pelos veículos de combustão interna, pelas residências e pelas
indústrias, aumentando o aquecimento da atmosfera. Devido a esses fatores, o ar
atmosférico na cidade é mais quente que nas áreas que circundam esta cidade.
Por exemplo, num campo de cultivo que situa-se nas
redondezas de uma grande cidade, há absorção de 75% de calor enquanto no centro
dessa cidade a absorção de calor chega a significativos 98%! O nome ilha de
calor dá-se pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro uma taxa de
calor muito alta, enquanto em suas redondezas a taxa de calor é normal. Ou
seja, o poder refletor de calor de suas redondezas é muito maior que no centro
dessa cidade.
DOENÇAS CAUSADAS DIRETA OU INDIRETAMENTE PELA AÇÃO SOLAR
Em questão de minutos o sol destrói células e altera o sistema imunológico , permitindo que as células cancerosas se desenvolvem . Isso graças ao excesso da radiação UV-B , pois essa radiação é absorvida pelo ozônio na estratosfera . Como a camada de ozônio vem diminuindo progressivamente , por conseqüência há um aumento preocupante da intensidade do UV-B e ainda UV-B , São vários os fatores que contribuem para o aumento de câncer de pele no mundo :
_Culto ao bronzeamento.
_Maior exposição do corpo com a diminuição de roupas.
_A popularização das atividades ao ar livre.
_ O afinamento na camada de ozônio .
Pesquisas comprovam também a inscidência de cataratas em pessoas e ainda o enfraquecimento da visão com periódicas exposições ao sol .
Há ainda as doenças ocasionadas por vetores que são beneficiados pelo calor , como a malária , a leischmaniose e a dengue.
TÍTULO: EFEITO ESTUFA
COMPETÊNCIAS A SEREM
DESENVOLVIDAS:
· Compreender a
ciência como construção humana, entendendo como ela se desenvolve através do
acúmulo de conhecimentos, da ruptura de paradigmas, relacionando o
desenvolvimento científico com as transformações sociais.
· Utilizar-se
dos conhecimentos de Física, Química e Biologia a fim de explicar o
funcionamento do mundo natural.
· Planejar,
executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural.
· Analisar
qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente,
relacionados a contextos sócio-econômicos ou cotidianos.
· Entender o
impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua vida pessoal,
nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
· Aplicar as
tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes presentes no cotidiano dos indivíduos.
EMENTA
Este
estudo visa analisar aspectos físicos, químicos e biológicos relacionados ao
meio ambiente, as grandezas mensuráveis e questionar o impacto da intervenção
do homem na natureza.
HABILIDADES A SEREM
DESENVOLVIDAS
· Analisar,
selecionar, avaliar e posicionar-se de maneira crítica perante manchete de
jornais, revistas etc.
· Compreender e
questionar o papel do homem na natureza.
· Refletir
sobre possíveis soluções para problemas como a emissão de CFC na atmosfera.
CONTEÚDO
EFEITO ESTUFA
·
Camada de ozônio
·
Superaquecimento
do planeta
·
Doenças causadas
pela radiação solar e pelo superaquecimento
INTEGRAÇÃO
FÍSICA,
QUÍMICA, BIOLOGIA, LÍNGUA PORTUGUESA, MATEMÁTICA, COMPUTAÇÃO, ARTE, PSICOLOGIA,
GEOGRAFIA E HISTÓRIA.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
LOPES,
SÔNIA GODOY BUENO CARVALHO. Bio. São Paulo:Saraiva, 2000.
MACEDO,
MAGNO URBANO DE e CARVALHO, ANTÔNIO. QUÍMICA. São Paulo: Coleção
horizontes, 1999.
OLIVEIRA,
JAIRO A. DE ET ALLI. Uma mensagem ao agricultor. São Paulo: Projeto
escola no campo, 1993.
http:
//www.geocities.yahoo.com.br/otimarbr
(Acesso em 07/12/2002)
http://www.msantunes.com.br/juizo/oefeito
(Acesso em 07/12/2002)
http:
//www.ozonio.cm.inpe.br
(Acesso em 07/12/2002)
http://sities.uol.com.br/macedoc/buraco.htm
(Acesso em 07/12/2002)