Esta página se encontra em estado de permanente e contínua elaboração, onde vou colocar tudo que encontrar e considere que possa ser útil para o professor ministrar boas aulas. Se você conhecer ou possuir algum material que pode ajudar a aumentar o número destas dicas, deixe-me saber (lavarda@fc.unesp.br). Comecei em 24/05/2002. Volte daqui a algum tempo para ver se já terminei!

• No início da aula:
• É necessário apresentar os tópicos a serem tratados para despertar interesse e curiosidade.
• Durante a aula:
• Use o quadro para resumir, guiar ou ilustrar.
• A avaliação
• Um aluno adulto quer saber como ele está indo antes de continuar no curso.
• A construção de feedback é essencial para o processo de aprendizagem ser bem sucedido.
• A comunicação (se dá por):
• Contato visual.
• Comportamento não-verbal.
• Voz e linguagem.
• Contato Visual: é o caminho para a abertura da real comunicação entre o explanador e o ouvinte.
• Olhe diretamente nos olhos do ouvinte.
• Faça cada ouvinte perceber que faz parte de uma audiência total.
• Deixe claro que você quer que todos entendam a sua mensagem.
• Olhando individualmente os alunos você dará a cada um a idéia de que sua mensagem foi dirigida a ele e ao mesmo tempo garantirá a atenção do grupo.
• Deixe seus olhos refletirem a mensagem.
• Evite extremos: não fixe o olhar em uma pessoa.
• Se o seu olhar não for bem vindo, remova a sua atenção.
• Seja natural.
• Comportamento não-verbal:
• Positivo, receptivo, atencioso.
• Negativo, não receptivo, desatento.
• Comportamento não-verbal positivo, receptivo, atencioso:
• Inclina-se para a frente.
• Relaxado.
• Balança a cabeça.
• Encara as pessoas.
• Braços na posição aberta.
• Pernas descruzadas.
• Mantém o contato visual.
• Está sempre sorrindo.
• Comportamento não-verbal negativo, não receptivo, desatento:
• Senta-se atrás.
• Braços cruzados.
• Mãos fechadas.
• Pernas cruzadas.
• Tenso ou postura rígida.
• Torcendo as mãos.
• Grosseiro.
• Inquieto ou rabiscando.
• Rosto e corpo voltados para fora.
• Franze as sobrancelhas.
• Desvia o olhar.
• Expressão facial "morta".
• Lábios sempre fechados.
• Interpretando comportamento grupal não verbal:
• Não verbal isolado não significa nada.
• Quando muitas pessoas em um grupo estão se comunicando com a mesma mensagem não verbal, ela é mais significativa.
• Conduta não verbal varia de pessoa e de cultura para cultura.
• Voz e Linguagem
• Use seu tom natural de voz.
• O grau de inclinação não deve ser muito rápido ou muito lento.
• Deixe sua voz aumentar e diminuir.
• Enfatize palavras e frases chaves.
• O tom deve ser animado e agradável.
• É necessário saber o que se está falando antes de falá-lo.
• Seja natural, positivo, amigável, direto.
• Fale fluentemente e com entusiasmo.
• Fale com autoridade, compassado, articulado.
• A pessoa que fala demais:
• Não olhe para ela ao formular sua pergunta.
• Aparente não lhe dar muita atenção.
• Peça a opinião de outro aluno.
• Mostre-lhe que os outros não estão tendo oportunidade de expressar suas idéias.
• Peça polidamente que a pessoa dê oportunidade aos outros.
• A pessoa que deseja impor a sua opinião a todos:
• Transforme as afirmações dela em perguntas gerais, dando meios ao grupo de rebatê-las, se for o caso.
• Encoraje outros alunos a comentarem livremente o que ela diz.
• Eleve a confiança do grupo em si mesmo a tal ponto que não se deixe influenciar por este tipo de aluno.
• A pessoa que deseja argumentar e está sempre atrapalhando:
• Mantenha-se calmo.
• Não ser drástico, pois poderá tornar-se antipático.
• Tire-lhe a oportunidade e dirija-se ao grupo.
• Como tratar superior hierárquico no ambiente:
• Dispense ao superior um tratamento normal.
• Não coloque as outras pessoas em situação que possa embaraçá-las perante o superior.
• Não permita que o superior se sinta separado e distanciado do grupo.
• A pessoa que freqüentemente se opõe aos pontos mencionados pelo professor ou colegas:
• Procure descobrir a causa deste comportamento.
• Por momentos, você pode fazer com que a atenção do grupo se volte para ela.
• Dê uma nova forma às expressões dela, a fim de torná-las mais aceitáveis.
• Se possível, faça-a ver que está em minoria (esta é uma medida extrema).
• Evite sua participação tanto quanto possível.
• Há um momento em que você deverá protegê-la do grupo.
• A pessoa  tímida:
• Chame-a pelo nome para que expresse a sua opinião, mas faça uma pergunta simples que ela possa responder satisfatoriamente e então demonstre reconhecimento pela sua colaboração.
• Faça-a sentar-se mais a frente.
• Encontre algo em que possa colaborar, por exemplo, ajudar em alguma demonstração.
• A pessoa desinteressada:
• Pergunte a sua opinião a respeito de alguns aspectos da disciplina.
• Cite, com tato, algumas opiniões que ela tenha emitido fora  da aula e que mereçam ser citadas.
• Escolha alguma coisa relativa ao seu dia-a-dia e apresente isso como um bom exemplo.
• Cuidadosamente trate de coisas de seu interesse.
• A pessoa que tem um rancor pessoal:
• Não coloque pessoas antagônicas lado a lado ou frente a frente.
• A pessoa que tenta obter a opinião do professor em vez de dar a sua própria:
• Redistribua a pergunta ao grupo e dê a resposta do grupo a ela.
• O professor deve ter uma opinião bem consubstanciada mas só deve revelá-la no final, se necessário.
• A pessoa que está errada e a quem os outros evitam corrigir:
• Evite sempre críticas diretas, sarcasmos ou colocá-la em ridículo.
• Analise um caso semelhante sem se referir a ela pessoalmente.
• Fale com ela em particular, caso estejam esgotadas as outras alternativas.
• A aula tende a tornar-se incontrolável:
• O professor pode fazer uma pausa no que estiver falando.
• Use controle visual.
• Aproxime-se dos alunos.
• Dirija uma pergunta ao aluno que exerça uma liderança na turma; ou o mais velho ou maduro.
• Dirija uma pergunta à pessoa que está gerando o distúrbio.
• Se a desordem for extrema, apele para um intervalo.
• A aula afasta-se do objetivo:
• Tenha o objetivo bem claro.
• Relembre os tópicos e consiga a adesão da turma.
• Chame a atenção do grupo para o fato de que determinada conversa, embora interessante, não é exatamente aquilo que se deva discutir.
• Introduza novo material mais ligado ao tema central.
• Use uma pergunta dirigida.
• Gradualmente, ligue o tópico principal à conversação afastada.
• O grupo não fala:
• Dirija uma pergunta geral ao grupo, preferivelmente de natureza provocativa.
• Use uma pergunta que permita sim ou não como resposta e em seguida pergunte "por que?"
• Comece uma discussão ou estimule uma troca de pontos de vista.
• Demonstre, por suas perguntas, que você está interessado e alerta.
• Não use perguntas que possam dividir o grupo ou colocar um participante em posição desconfortável.
• As pessoas discutem violentamente umas com as outras:
• O professor controla a situação resumindo ou fazendo uma explanação até que o grupo se acalme.
• O professor interrompe e faz uma pergunta.
• O professor pede à última pessoa que falou que repita o seu comentário.
• Se o argumento é relevante para a discussão, faça com pessoas antagônicas interpretem suas respectivas posições.
• Não permita ataques pessoais.
• O grupo está aborrecido ou desencorajado por motivos alheios:
• Comece um movimento para inteirar-se desses motivos.
• Assinale aspectos positivos e negativos do problema.
• Se o grupo persistir em apresentar suas queixas, deixe-o fazê-lo até que, sentindo-se aliviados, possam prosseguir no assunto da aula.
• A introdução de um bom humor ou de um comentário espirituoso (desde que não seja irônico), pode afastá-los de suas ansiedades.